EAD na pandemia

A ascensão do EAD durante a pandemia

A educação a distância se destaca pelo distanciamento social, que é uma das medidas mais importantes para conter a disseminação de um vírus, como bem sabemos atualmente.

Logo, era de se esperar que o EAD na pandemia registrasse um grande crescimento de matrículas. Afinal, com as escolas e universidades fechadas, a solução foi investir cada vez mais no ensino a distância.

Seguindo esta tendência, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), divulgou que até 2022 o número de alunos matriculados na modalidade EAD de cursos de graduação irá ser maior do que as matrículas em cursos presenciais.

Anterior à pandemia de covid-19, a projeção era de que esse feito fosse alcançado em 2023. Contudo, a pandemia trouxe muitos problemas para a renda da população, além da necessidade de isolamento social.

Crescimento do EAD na pandemia

A pandemia de covid-19 trouxe mudanças importantes para o cenário educacional do país, indo desde o ensino fundamental para o ensino médio, técnico e superior.

A principal mudança, sem dúvidas, é o fechamento das escolas como tentativa de impedir a disseminação do novo coronavírus.

Portanto, toda prática educacional que pode ser realizada respeitando o isolamento social foi adotada desde o início do ano.

Já há algumas especulações sobre o retorno das aulas em diversos estados do país. Mesmo assim, a educação a distância tem sido cada vez mais utilizada e adaptada para atender a essa grande necessidade de aprender longe das escolas e universidades.

Através da Portaria nº 343, publicada pelo Ministério da Educação em 2020, foi autorizado a substituição das aulas presenciais pela modalidade EAD.

Com isso, todas as aulas que eram presenciais e que puderam ser adaptadas para o ensino a distância ganharam essa nova versão.

Portanto, é de se esperar o crescimento pela procura, matrícula e adesão à educação a distância ao longo deste período.

Mas esse não é apenas um reflexo das necessidades de isolamento social. Ano após ano o ensino a distância tem superado o número de matrículas.

O Censo da Educação Superior de 2018, por exemplo, mostra que houve mais oferta de vagas para o ensino a distância do que para cursos presenciais naquele ano.

Ainda em 2018, a pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostrou que 40% dos alunos matriculados no ensino superior deram preferência pelo sistema EAD.

A importância do EAD

Tanto na pandemia, quanto em momentos de serenidade, a educação a distância se destaca pela flexibilidade.

Esse sistema educacional é flexível em relação aos horários de estudo, formas de estudo e até mesmo na questão de não precisar estar presencialmente em uma instituição de ensino.

É essa flexibilidade que torna possível a continuação de diversos cursos de ensino superior, inclusive com diploma reconhecido pelo MEC.

Essa mesma flexibilidade torna possível realizar mais de uma graduação simultaneamente, ou conciliar o tempo disponível para o estudo com outros projetos e trabalho.

Durante a pandemia, a principal importância do ensino a distância foi permitir o isolamento social, suprir a necessidade de continuar os estudos e garantir a formação do indivíduo, mesmo com as instituições de ensino fechadas.

Há ainda outros pontos importantes que o ensino a distância oferece em tempos de pandemia, tais como: valores mais acessíveis, já que não há custos com a manutenção de local para realização das aulas, garantia de ensino como na modalidade presencial, possibilidade de estudar com professores especialistas e o diploma EAD com o mesmo valor que o da modalidade presencial.

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